Entidades e especialistas têm expressado preocupação em torno do segmento industrial brasileiro. Alguns acreditam, tais como Paulo Francini, diretor do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), em algo chamado desindustrialização devido ao setor operar com capacidade folgada, mesmo em condições de acolher amplamente a robusta demanda interna, a qual é abastecida, porém, por grande quantidade de produtos importados.
Dados divulgados na última quinta-feira, 28 de outubro, pela Fiesp assinalaram que a atividade da indústria paulista recuou 0,1% em setembro em comparação ao mês imediatamente anterior, já com ajuste sazonal. Sem o devido acerto, o Índice de Nível de Atividade (INA) arrefeceu 0,4% na mesma base. Conforme veiculado pela agência de notícias Reuters, no confronto anual, o indicador, diferentemente, apresentou progressão de 7,3%.
Outra queda perceptível ocorreu no nível de utilização da capacidade instalada na indústria, que chegou em 81,9% no mês passado, com ajuste sazonal, ante 82,5% em agosto e outros 81,3% em comparação a setembro de 2009.
Por Luiz Felipe T. Erdei
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