Ao relacionar os números pelo setor, a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) passou a expressar preocupação com a invasão de produtos oriundos do exterior, prejudicando em bom número e grau a demanda e comércio internos.
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No intuito de diminuir essa tendência, a associação pede que o governo brasileiro abrace uma política de valor mínimo relacionado à importação, que levaria em consideração, deste modo, a pertinência entre o peso e o custo médio do equipamento no mercado global.
Para Fernando Bueno, diretor de Competitividade da Abimaq, qualquer importação além do preço médio internacional terá um controle rigoroso por parte do governo. Os impostos passam a versar como se o produto tivesse custo de US$ 25 por quilo (preço médio internacional) e não os US$ 6 (preço médio no Brasil).
Conforme veiculado pelo Canal Executivo UOL, há algum tempo a Abimaq recorreu ao governo para que este incrementasse alíquota de 35% no Imposto de Importação de equipamentos e máquinas, bem acima dos 14% atuais. Bueno assegura que esse pedido foi uma maneira de emitir um alerta – tanto que a proposta não prosseguiu.
Por Luiz Felipe T. Erdei
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