A temática “guerra cambial” não deverá sair tão rapidamente dos principais noticiários econômicos. Henrique Meirelles, presidente do Banco Central, rejeitou qualquer ideia de o governo assumir medidas acessórias no curtíssimo prazo para sobrepujar o forte fluxo de capital estrangeiro e a valorização da moeda brasileira caso o Federal Reserve (Fed, banco central dos Estados Unidos) venha a agenciar outra rodada de afrouxamento quantitativo.
Corroborando com as declarações de Guido Mantega, ministro da Fazenda, Meirelles assegura que o governo brasileiro não pensa, por enquanto, em novas iniciativas. Para ele, a nação já adotou medidas primordiais e o atual período é de avaliação sobre seus efeitos na economia – em relação ao aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), também e posteriormente para investimentos estrangeiros.
De acordo com o Estadão, questionado por jornalista caso o IOF não atinja o efeito esperado e o governo tenha de utilizar, por ventura, o Fundo Soberano do Brasil (FSB), Meirelles desconversou e afiançou existir a regra de governança básica para a não proclamação de medidas futuras.
Por Luiz Felipe T. Erdei
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