A invasão de produtos chineses no Brasil tem dois lados. Alguns endossam a ideia de que por meio da maior participação da China dentro do país, a economia brasileira sofreu inúmeros benefícios. Outros, diferentemente, temem que a perda de competitividade de mercadorias nacionais é decorrente desta e de outras práticas oriundas de regiões situadas além das fronteiras tupiniquins.
Para o segundo caso há justificativas, pelo menos é o que querem dizer os empresários do segmento calçadista de toda a América Latina e não única e exclusivamente do Brasil. Para defender o comércio em todo o bloco, almejam promover iniciativas conjuntas para evitar a concorrência desleal.
Na última quinta-feira durante o 8º Congresso Internacional do Calçado, em Guanajuato, México, empresários enfatizaram existir, atualmente, grande oportunidade para a comercialização e consumo de calçados dos produtores latinoamericanos na própria região, os quais produzem aproximadamente 1,5 bilhão de pares por ano.
Dois dos capitais fatores da competitividade desleal acusadas pelos empresários, de acordo com o portal de Economia Terra, referem-se aos baixíssimos salários e condições de trabalho insustentáveis praticados na China. Segundo eles, o pedido de alento não é, em si, uma proteção, pois alegam não conseguirem competir no mesmo nível e moldes chineses.
Por Luiz Felipe T. Erdei
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