A desvalorização do dólar ante a moeda brasileira preocupava – e ainda preocupa – autoridades políticas e as empresas nacionais, que temem perda de competitividade em detrimento a produtos mais baratos oriundos do exterior. Confirmando palavras emitidas há alguns dias por Guido Mantega, ministro da Fazenda, o governo brasileiro decidiu, pela segunda vez, aumentar o percentual do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para os atuais 6%.
Na última quarta-feira, 20 de outubro, Luiz Inácio Lula da Silva, presidente do Brasil, assegurou que o governo adotará as medidas cabíveis para frear a valorização do real. Para ele, a iniciativa levada adiante por Mantega foi correta.
Em entrevista a jornalistas, de acordo com a agência de notícias Reuters, Lula aproveitou para alfinetar as maiores economias mundiais ao acusá-las de não saberem como deliberar a própria crise interna. Para o ex-sindicalista, o problema da desvalorização do dólar não acontece somente no país, pois todas as moedas pelo mundo estão se apreciando.
Ao relembrar medidas anteriores, Lula ressaltou os pontos positivos adotados pelo governo durante o colapso financeiro global, tais como a exoneração do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), os investimentos infraestruturais e o aumento do crédito.
Por Luiz Felipe T. Erdei
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