Na finalidade de diminuir a pressão sobre a taxa de câmbio, o governo brasileiro voltou a fixar novo percentual do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). A medida, que havia sido adotada há duas semanas, foi de 2% para 4% e agora chegou a 6%. A Associação Brasileira dos Importadores de Máquinas e Equipamentos Industriais (Abimei) comemorou a decisão.
Outra deliberação primordial sob o ponto de vista da associação foi o incremento de 0,38% para 6% sobre a alíquota do IOF relativa à margem de cobertura dos investimentos de origem estrangeira no mercado futuro. Para Daniel Dias de Carvalho, diretor financeiro da Abimei, se a moeda norte-americana está muito barata ficam complicadas as vendas dentro do país, suscitando perda de competitividade.
Outro fator levantado por Carvalho foi a exportação realizada, pois com o real sobrevalorizado em relação à moeda norte-americana, os produtos nacionais apresentam-se relativamente mais custosos no exterior, prejudicando, consequentemente, uma parcela da economia brasileira.
Carvalho endossa, de acordo com o portal de Economia Terra, que o dólar tem de apresentar condições ideais para a economia funcionar saudavelmente, com a inserção de mercadorias no mercado interno. O valor da moeda para negócios, acredita, teria de estar entre R$ 1,80 e R$ 2,00.
Por Luiz Felipe T. Erdei
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