O consumidor brasileiro está propenso, atualmente, em contrair novas dívidas, tendência observada ao longo deste ano. Para Guido Mantega, ministro da Fazenda, a população tem a possibilidade de se endividar ainda mais, não que deseje isso, mas porque existe possibilidade de, por exemplo, contração de imóveis, tipo de investimento que rende mais do que a própria poupança.
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Dados divulgados pela Serasa Experian indicaram que no mês passado a inadimplência do consumidor avançou 1,6% em comparação a agosto. O índice, ressalta a entidade, é o maior para setembro desde 2000, quando o indicador começou a ser diagnosticado. Além desse fator, esta foi a quinta marca seguida de crescimento mensal.
Para a Serasa o movimento reflete o endividamento da população por meio de compras parceladas em datas festivas e em feriados estendidos. Um porém, singularmente, poderá acontecer: manutenção de alta nos próximos meses. Apesar disso, a entidade sopesa que o aumento do emprego com carteira de trabalho assinada e a elevação da renda têm contribuído para evitar um crescimento ainda mais acelerado.
A comparação anual, de acordo com o portal de Economia Terra, também não é das mais felizes, uma vez que o índice saltou 15,3%, o maior resultado desde março de 2009, período em que o colapso financeiro global já afetava as atividades pelo país.
Por Luiz Felipe T. Erdei
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