Os Estados Unidos atravessam um momento singular na história recente do mundo, principalmente entre 2008 e 2009, período em que a crise financeira global, por lá iniciada, atravancou números de várias origens. Ben Bernanke, presidente do Federal Reserve (Fed, o Banco Central do país), afirmou no final da semana passada que o desemprego em alta e a inflação amena acarretam em necessidade de afrouxamento mais amplo da política monetária da nação.
Embora tenha emitido tal ideia, não detalhou quais seriam as possíveis medidas. Para Bernanke, um período dilatado de desemprego elevado pode representar um risco à sustentabilidade da necessária recuperação, além de o nível ameno inflacionário indicar que a possibilidade de um arrefecimento perigoso nos preços é mais ampla que o almejado.
Desde que o recobramento econômico dos Estados Unidos apresentou sinais de vagarosidade ao longo de 2010, as perspectivas de o Fed restaurar a aquisição de ativos de ampla escala para estimular o crescimento é aguardada. Grande parte dos economistas, segundo a agência de notícias Reuters, esperam incentivo próximo de US$ 500 bilhões para até o final deste ano.
Por Luiz Felipe T. Erdei
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