Um dos setores de maior crescimento e produtividade no pós-crise financeira dentro do Brasil, o ramo imobiliário tem conjeturado novas tendências, pois a classe C, que até pouco tempo não possuía com tanta veemência condições de adquirir imóveis, agora tem. O programa do governo “Minha Casa, Minha Vida” tem prestado sua participação, mas o poder de compra e o acesso mais próximo ao crédito surtem como outros dois indicadores potenciais.
Enquanto o cenário brasileiro é otimista, em termos globais isso parece estar longe de acontecer. Segundo relatório emitido pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), as expectativas para o segmento imobiliário são nebulosas e a depressão pode durar em torno de oito anos, sobretudo se considerados como base de análise Irlanda, Espanha, Estados Unidos e alguns países em situação de recuperação, como é o caso dos situados na região Ásia-Pacífico e países escandinavos.
Reportagem do Estadão assinala que nos States os investimentos no segmento residencial permanecem amplamente deprimidos em comparação a ciclos anteriores (pré-crise). A dívida imobiliária em circulação e em alguns Estados, o aumento do desemprego, são fatores que incidem atual e negativamente.
Para o FMI, há riscos de uma dupla recessão se a geração de empregos permanecer baixa no Reino Unido e nos EUA.
Por Luiz Felipe T. Erdei
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