Nem sempre uma tendência se mantém por muito tempo, visto, por exemplo, o ambiente ruim enfrentado pelo Brasil no biênio 2008-2009 (ocasião em que a crise financeira mundial veio à tona após a quebra do banco de investimentos norte-americano Lehman Brothers, considerado o estopim inicial do colapso) e os atuais números após esse período.
O setor de bens de capital (equipamentos e máquinas) sofreu forte queda no ano passado, porém em agosto deste ano ilustrou atuação bem acima da média da própria indústria. De acordo com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), o faturamento real apresentou progressão de 20,7% na comparação anual, acima também do confronto observado entre julho de 2010 e o mês similar de 2009, que foi de 19,7%.
Para Flávio Castelo Branco, gerente-executivo da Unidade de Política Econômica da CNI, o saldo evidencia a forte recuperação do segmento no ano, mas o resultado é decorrente do ano ruim de 2009, ou para alguns, a fraca base comparativa.
Na mesma convergência examinada em relação ao setor de equipamentos e máquinas foi notado no mote do emprego, que em agosto, segundo a Folha UOL, avançou 12,9% sobre o oitavo mês do ano passado.
Por Luiz Felipe T. Erdei
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