A corrida pela sucessão presidencial aponta a candidata do Partido dos Trabalhadores, Dilma Rousseff, bem à frente de seus adversários, o peessedebista José Serra, a pevista Marina Silva e o psolista Plínio de Arruda Sampaio, além, é claro, dos demais postulantes, geralmente não relacionados pela imprensa em eventos de grande magnitude, como é o caso dos debates em TV aberta.
Enquanto Dilma, Serra, Marina e Plínio aguardam ansiosamente o resultado do próximo domingo (ter ou não segundo turno?), Carlos Hamilton, diretor de Política Econômica do Banco Central, avalia que a próxima gestão terá de enfrentar riscos de um ambiente externo mais complicado, com implicações negativas sobre a economia e inflação brasileiras.
Para Hamilton, o crescimento mundial será ameno nos próximos anos e existe, sim, possibilidades de uma nova crise, sobretudo se considerar a anêmica atuação dos Estados Unidos e o desgaste anunciado de algumas das economias europeias. Para sustentar seu discurso, recitou opiniões de especialistas que conjeturam probabilidade de 75% em haver novo colapso mundial.
Atualmente, segundo o portal de notícias G1, existem previsões de avanço do déficit em conta corrente para US$ 60 milhões antes os anteriores R$ US$ 49 milhões ainda para 2010. Segundo Hamilton, as fontes de financiamento brasileiras estão asseguradas, mesmo com as incertezas sobre a economia global.
Por Luiz Felipe T. Erdei
Para fornecer as melhores experiências, usamos tecnologias como cookies para armazenar e/ou acessar informações do dispositivo. Não consentir ou retirar o consentimento pode afetar negativamente certos recursos e funções.
Política de Cookies
Quer deixar um comentário?