Ao finalizar o ensino médio, como rege a lei natural da vida, os cidadãos precisam ter em mente a área que pretendem estudar, seguir, ou então uma oportunidade de trabalho que apeteça suas competências. O Brasil apresenta uma série de atividades disponíveis, do setor primário ao terciário.
Uma área de atuação significativa é a leiteira, uma vez que o Brasil é considerado o sexto maior produtor global de leite. Contudo, as alíquotas praticadas na exportação são baixas, correspondentes, consecutivamente, à qualidade de produção inferior aos padrões estabelecidos pelos Estados Unidos e pelas nações europeias.
Para tentar modificar o atual e negativo ambiente nesse sentido, as indústrias poderão pagar aos produtores por produtos de melhor qualidade. Adil Knackfuss Vaz, imunologista veterinário, assevera que esse sistema é atualmente implementado e gera boa repercussão aos dois lados – à indústria, que passa a reter leite de qualidade, e aos produtores, incitados a aperfeiçoarem os processos produtivos.
Reportagem emitida pelo portal de Economia Terra assinala que grande fatia do 1,6 bilhão de litros de leite por aqui produzido é comercializada no mercado externo e o restante, ao externo, principalmente a nações latinoamericanas e africanas.
Apesar de um suposto alarde, Adil garante segurança no consumo do leite. Existem, sim, bactérias em níveis confiáveis; o problema é que não atendem os padrões internacionais. Para ele é necessária a conscientização e a capacitação dos pequenos produtores, algo já feito pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e pelo Ministério da Agricultura, mas ainda em abrangência insuficiente.
Por Luiz Felipe T. Erdei
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