A agricultura brasileira movimenta altas cifras todos os anos, tanto a partir dos pequenos produtores rurais como, também, por meio das grandes empresas do setor. Para assegurar boa saúde ao plantio são inúmeros os recursos empregados, dentre eles os defensivos agrícolas, ou como a própria Embrapa cita, agrotóxicos.
A comercialização de fertilizantes, eficazes para prover as carências em substâncias essenciais à sobrevivência dos vegetais, sintetizou 13,58 milhões de toneladas desde o inicio de 2010 até o mês passado, avanço de 2,4% em comparação ao período idêntico de 2009. Segundo a Associação para a Difusão de Adubos (Anda), somente em agosto o crescimento chegou a 5,4%, ou mais de 2,7 milhões de toneladas. A entidade pondera que a expansão observada nas vendas de fertilizantes espelha a robusta demanda para as culturas de algodão, café e cana-de-açúcar.
Informações emitidas pelo portal de Economia Terra assinalam que a produção brasileira de fertilizantes intermediários, ou seja, aqueles utilizados na confecção do produto final tal como os produtores tem em mãos, abrangeu 6,04 milhões de toneladas, ascensão de 13,9% entre janeiro e agosto de 2010 ante o período semelhante de 2009.
Bifurcado por regiões, o maior volume de entregas ficou a cargo de Mato Grosso, com quase 2,6 milhões de toneladas, diferentemente da situação no Paraná, onde houve arrefecimento de 13,7%, correspondente, pois, à menor demanda para o milho como maneira de compensação à redução da área destinada ao trigo.
Por Luiz Felipe T. Erdei
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