O notável crescimento da economia brasileira, principalmente no trimestre inaugural deste ano (2,7% em comparação aos três meses anteriores), já apresentou queda entre abril e junho, situação tida como normal por economistas. Contudo, informações divulgadas pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) assinalam que o Brasil começa a emitir fortes sinais de que a expansão começa a perder o fôlego.
Por meio do relatório sobre o Indicador Composto Avançado (ICA), a OCDE atesta que além de já ter atingido o pico, a economia (num contexto geral) poderá apresentar maior desaceleração, principalmente por boa parte dos países considerados ricos. De acordo com o levantamento espelhado pelo Estadão, a Canadá, China, França, Grã-Bretanha, Índia e Itália é aguardado ritmo de crescimento mais brando em comparação ao último estudo emitido.
Vários são os indicadores econômicos de curto prazo concernentes ao Produto Interno Bruto (PIB), como é o caso da produção industrial. Se o nível de atividade apresenta-se abaixo de 100 pontos (referência classificatória para medir a intensidade da celeridade econômica) denota-se aceleração ou desaceleração (dependendo do caso com base em eventos passados).
Das mais de três dezenas de nações analisadas pela OCDE o Brasil foi a única inferior ao patamar referencial de 100 pontos. Em julho, por exemplo, apresentou 99,4 pontos, 0,8 ponto abaixo do contabilizado em junho.
Por Luiz Felipe T. Erdei
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