Num mundo mutável em relação a diversos temas – casamento entre pessoas do mesmo sexo, consideração do aborto por políticos como algo a ser vislumbrado num futuro, etc – são interessantes ao desenvolvimento sociocultural de todo o planeta, embora cada cultura cultue diferente ponto de vista sobre cada mote.
Um caso bem empregado a esta introdução tem por base estudo exprimido na última segunda-feira, 13 de setembro, pelo Banco Mundial. Trata-se da dependência das nações latinoamericanas em relação às exportações de commodities agrícolas e minerais. Pelo que consta no levantamento, essa situação já não é considerada mais uma maldição, como muitos abalizavam.
Por quê?
Segundo o Banco Mundial em matéria divulgada pelo Estadão, há três décadas a alta sujeição das economias desse bloco no quesito exportação de matérias-primas era visualizada como um obstáculo ao desenvolvimento, de acordo com economistas, pois tais produtos possuem baixo valor anexo.
Para o relatório, muitas das atuais nações com elevada renda por cabeça também foram condicionadas às commodities, porém, parecem ter feito bom uso desse recurso para obterem o almejado desenvolvimento.
O Brasil, porém, parece ter perdido um pouco desse apreço entre 1960 e 1990, segundo dados obtidos no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Em 1970, por exemplo, produtos básicos concebiam quase 75% do total das exportações do país, mas em 2000 esse mesmo índice arrefeceu para simplórios 23%.
Um novo fôlego, por outro lado, começou a ser observado na última década, pois a exportação das commodities saltou para quase 37% do total.
Por Luiz Felipe T. Erdei
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