A recente crise financeira global, tão negativa quanto à de 1929 (colapso da bolsa de Nova Iorque), tem marcado uma nova geografia econômica mundial. Os Estados Unidos, que até 2008 rumavam tranquilamente em todo o globo terrestre, sentem dificuldades em restabelecer suas atividades; o Brasil, por sua vez, passou a comandar uma espécie de revolução, se assim pode ser dito, entre os países latinoamericanos.
No primeiro trimestre de 2010, o Produto Interno Bruto (PIB) contabilizou alta de 2,7% em comparação aos três meses finais do ano passado. Contudo, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quarta-feira, 1º de setembro, que o PIB per capita de 2009 foi abaixo em 1,17% ante a soma de todos os bens e serviços observada em 2008. Em valores, no ano passado somou-se R$ 5,405 mil; anteriormente, contabilizou-se R$ 5,469 mil.
Apesar da baixa na comparação anual, segundo o IBGE em matéria emitida pelo portal Economia Terra, o número é o segundo mais avançado desde 1995, ano em que o estudo começou a ser realizado. O balancete do PIB per capita é abordado como um indicador da cadência do crescimento econômico do país.
A principal e mais óbvia justificativa – mas não a única – para essa retração do ano passado é a crise financeira mundial, que ainda condiciona alguns ajustes por parte de vários países do globo.
Por Luiz Felipe T. Erdei
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