Os brasileiros reclamam, até com certa razão, das altas taxas exercidas pelas instituições bancárias. Para contrair um empréstimo pessoal, dependendo das condições, o valor – mais os juros – quase dobra em relação ao montante inicialmente adquirido. Algumas pessoas, porém, adotam estratégias diferentes para driblar alguns impostos, tais como abertura de conta poupança somente para o recebimento do salário mensal, a qual, em alguns casos, não tem custos.
Reclamações à parte, não são somente os correntistas que sofrem certas perdas, mas também os próprios bancos. De acordo com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), o prejuízo das instituições com crimes eletrônicos deve totalizar, até o final deste ano, R$ 900 milhões, soma similar à diagnosticada em 2009. A entidade calcula que o valor médio em cada sabotagem, tanto por meio de cartões de débito como de crédito, chega a R$ 1 mil.
Wilson Gutierrez, diretor-técnico da Febraban, aponta que as fraudes relacionadas a cartões de crédito representam 45% do total de crimes. Golpes através do internet banking (página designada para movimentação, consulta e outros serviços por meio da rede mundial de computadores), particularmente, concebem 30% dessa somatória, seguido por cartões de débito, com representação de 20%.
A despeito da problemática, Gutierrez afirma em reportagem do Portal de Economia UOL que os bancos aplicaram R$ 1,4 bilhão no quesito segurança e outros R$ 19,4 bilhões em Tecnologia da Informação somente no ano passado, além de novos sistemas para proteção ao cliente.
Por Luiz Felipe T. Erdei
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