Após o Brasil superar a crise financeira mundial, governo e empresas conseguiram se restabelecer em muitos quesitos, tanto que os consumidores, por exemplo, começaram a adquirir produtos de vários segmentos, desde os ofertados com valores baixos até outros mais custosos, como é o caso de veículos automotores, linha branca, eletroeletrônicos e residências novas. O final de 2009 foi marcado por grande avanço, estendido ao primeiro trimestre de 2010 quando o Produto Interno Bruto (PIB) saltou 9% em comparação ao período de janeiro e março do ano passado.
As medidas de estímulos, entre elas a isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) finalizada em março último a segmentos de grande relevância, contribuíram para o desaquecimento da atividade. O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), relacionado a tais informações anteriormente versadas, constatou percentual de 55% das famílias do país com dívidas. De acordo com a entidade, 37,8% dos lares não têm como quitá-las, enquanto 36,7% deverão optar pelo parcelamento. Outros 22,8% pretendem pagar dívidas de maneira integral.
Embora os valores possam assustar, Márcio Pochman, presidente do Ipea, avalia que de um modo geral o endividamento da nação brasileira é muito baixa, mesmo existindo um grupo com certa dificuldade em abrandar suas dívidas. Para esse, conforme relatado à agência de notícias Reuters, tem-se de ter um cuidado especial, tais como a promoção no aumento do número de empregos.
A região Nordeste, segundo o Ipea, é a região com mais dificuldades em quitar seu endividamento.
Por Luiz Felipe T. Erdei
Para fornecer as melhores experiências, usamos tecnologias como cookies para armazenar e/ou acessar informações do dispositivo. Não consentir ou retirar o consentimento pode afetar negativamente certos recursos e funções.
Política de Cookies
Quer deixar um comentário?