Tem-se tornado comum observar centenas de produtos “Made in China” no Brasil, tanto pela qualidade cada vez melhor como, também, pelos preços mais acessíveis, geralmente – e não totalmente – abaixo de inúmeras mercadorias confeccionadas por empresas brasileiras.
No último trimestre, segundo constatações, as companhias do país asiático aumentaram em dez vezes os valores de investimentos realizados no Brasil em comparação há três anos. Somente em 2010, por exemplo, já foram US$ 20 bilhões entre empréstimos e investimentos voltados à Petrobrás. De acordo com o Estadão, o montante poderá comportar, até o final deste ano, outros US$ 5 bilhões.
Diferentemente de tendências anteriores, com posse desses dados em mãos a China é, seguramente, uma das nações que mais contribuiu para o desenvolvimento do Brasil, principalmente em virtude das matérias-primas por aqui dispostas, tais como minério de ferro, soja e outros.
Apesar destas características significarem bons resultados ao país liderado por Luiz Inácio Lula da Silva, a Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp) e a Confederação Nacional das Industrias (CNI) admitem que existem perigos em os asiáticos adquirirem minas na nação e depois utilizarem o minério produzido para moderar preços e inflar o mercado tupiniquim, por meio aço mais barato do que o confeccionado em outras localidades – inclusive no Brasil.
Curiosamente, a China tornou-se uma das maiores potências econômicas mundiais na história recente do planeta Terra. Embora seu passado seja alvo de muitas contradições a partir das opiniões de especialistas e afins, o que será daqui dez anos?
Por Luiz Felipe T. Erdei
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