O crescimento no número de residências novas disponível no mercado é reflexo das iniciativas do governo federal nos últimos meses, sobretudo no que diz respeito ao programa “Minha Casa, Minha Vida”. Na verdade, o intento idealizado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva só vingou porque a criação de empregos prevaleceu, concernente, pois, ao maior poder aquisitivo médio da população e o acesso mais facilitado ao crédito.
Um setor inseparável do ramo habitacional é, sem dúvida alguma, o de materiais de construção, que de janeiro a julho deste ano apresentou aumento em suas vendas de 9,6% em comparação ao período igual de 2009. Segundo reportagem emitida pelo portal de notícias G1, o índice se aproxima da meta da Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco), de 11%.
Estritamente em julho, a comercialização de materiais ascendeu 4% em confronto ao mês imediatamente anterior e outros 8,5% ante julho do ano passado. Cláudio Elias Conz, presidente da entidade, relaciona que embora o crescimento tenha sido assinalado, os efeitos gerados pela Copa do Mundo baixaram sensivelmente o desempenho aguardado pelo setor.
Alguns dos contribuintes aos números, porém, continuam a ser os efeitos gerados pela exoneração do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), prorrogada até o final deste ano, e também pelas expectativas em torno da Copa do Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016.
Por Luiz Felipe T. Erdei
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