A crise financeira mundial deixou marcas profundas para inúmeros países do globo, exceto alguns, em particular, que conseguiram obter êxito perante os principais resquícios, como, por exemplo, Brasil, China e Índia. No caso brasileiro, o crescimento da economia foi um dos bons resultados, entre eles a elevação do Produto Interno Bruto (PIB) em 2,7% no primeiro trimestre deste ano.
Fatores devem ser considerados, como é o caso da isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) a veículos automotores, materiais de construção e linha branca (fogões, geladeiras e máquinas de lavar). A indústria brasileira também foi um dos setores beneficiados devido ao otimismo dos consumidores. Reportagem veiculada pelo portal de notícias G1 relatou que a produção do segmento teve elevação em maio de 3,9 pontos percentuais perante os 51 obtidos em abril.
Em março, o resultado, porém, foi bem superior aos últimos dois meses analisados, de 62,9 pontos. Embora abaixo desse mês, a constatação de maio indica crescimento da produção para índices superiores a 50 pontos.
Renato Fonseca, gerente executivo da unidade de pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), responsável pela Sondagem Industrial acima diagnostica, avalia que a economia brasileira tem crescido sem, com isso, colocar em xeque o equilíbrio de preços.
Para Fonseca, o mercado interno é o grande percussor pelo desenvolvimento econômico deste ano, tanto que empresários admitem aumento da demanda dentro da nação no próximo semestre.
Por Luiz Felipe T. Erdei
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