Embora vigente num país com pouca tradição futebolística, a Copa do Mundo na África do Sul tem gerado alta rotatividade financeira em inúmeros setores desde antes do próprio início da primeira partida, em 11 de junho, principalmente no segmento hoteleiro, onde torcedores e simpatizantes do esporte tem percorrido incessantemente.
A sensação do evento, as vuvuzelas, elevaram o comércio local e em outras nações, tanto que a demanda no país sul-africano ocasionou a importação desse acessório da China. Agora, imaginem a Copa de 2014, no Brasil? Apesar de todos os problemas na infraestrutura, nosso território promete abrigar o episódio de maneira enfática, afinal, é a pátria conhecida como o berço mundial do futebol.
A Fundação Getúlio Vargas (FGV), em sociedade com a consultoria Ernest & Young, indicou que a Copa no Brasil deverá injetar mais de R$ 142 bilhões na economia do país até 2014, dos quais quase R$ 30 bi serão voltados a investimentos diretos, R$ 22,46 bilhões em organização e infraestrutura e outros quase R$ 6 bi em despesas com os turistas.
O restante do valor, indicam os institutos responsáveis pelo estudo em reportagem divulgada pelo portal mercado UOL, será angariado entre despesas operacionais, aproximadamente R$ 1,2 bilhão, e mais R$ 112,8 bi por meio da movimentação em virtude do próprio evento.
O Brasil, possuidor das maiores taxas de impostos de mundo, deverá arrecadar um montante extra, por assim dizer, de mais de R$ 18,1 bilhões. Apesar de acontecer durante 30 dias, espera-se aumento do Produto Interno Bruto (PIB).
Por Luiz Felipe T. Erdei
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