Políticos de grande peso da atual economia brasileira, entre eles Guido Mantega, ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, presidente do Banco Central, e o próprio Luiz Inácio Lula da Silva, líder do Brasil, acreditam que os reflexos da crise europeia não serão sentidos amplamente por aqui, talvez nas exportações, uma vez que a Europa é grande consumidora de vários produtos do país.
Na contramão do discurso parafraseado entre um e outro, o Banco Mundial (BM) advertiu que o entrave europeu surtirá efeito impactante na América Latina – e consequentemente no Brasil, claro! – caso algum dos países com maior endividamento (Espanha, Grécia, Irlanda, Itália e Portugal) alegue descumprimento de pagamentos.
Conforme atestado durante reportagem do portal mercado UOL, a recuperação econômica global continua em andamento, mas o problema europeu impôs novas barreiras a um crescimento sustentável. Como exemplificação, o estudo levantado pelo Banco Mundial lembra que algumas instituições financeiras vigentes no Chile, México e Peru provém da Espanha.
Além desse fato, inquietante aos empresários e políticos brasileiros, mais de 10% dos investimentos diretos no país, durante o ano passado, tiveram origem em Espanha e Portugal.
Fonte UOL
Por Luiz Felipe T. Erdei