Com opiniões próprias a partir de inúmeras análises, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio) considera que a decisão do Banco Central de manter a taxa de juros em 8,75% ao ano é conservadora, pois a economia brasileira aponta indícios de recuperação, ao mesmo instante em que não existem sinais de excesso de demanda.
Para a Fecomercio, não é necessário que se aumente a taxa Selic no transcorrer de 2010. Para Abram Szajman, presidente da instituição, o que o Brasil precisa é manter seu compromisso com seu próprio desenvolvimento, geração de renda e emprego, bem como redução com gastos públicos.
O Banco Central, por seu lado, assinala a intenção de haver alta nos preços e, por isso, a taxa Selic deve ser aumentada. Em contrapartida, a Fecomercio acredita que o volume da produção industrial e a confiança do consumidor já contribuem, por si só, para o aquecimento do consumo. Com isso, acredita o instituto, a economia brasileira deverá conquistar a meta de 4,5% do Produto Interno Bruto (PIB) estimado anteriormente por inúmeros especialistas.
Por Luiz Felipe T. Erdei
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